sexta-feira, 22 de abril de 2011

E você, o que tem feito?

" You say you want a revolution, well you know... We all wanna change the world "
   Enquanto algumas pessoas escrevem sobre fazer a farra em um iate, ja existiram pessoas que usaram a criatividade e a capacidade musical para coisa melhor. Não apenas na música, mas em tantas outras coisas.
   O que seriam as leis de hoje sem aqueles que lutaram para a desigualdade racial acabar? O que seria do mundo sem aqueles que possuiam o mínimo de bondade no coração e que se lamentaram pela situação da época da segunda guerra e se importaram em ajudar a quem precisasse? E hoje? O que temos?
   Sair na rua por uma causa - que nem precisa ser nobre - é muito difícil de se ver. É triste ver que as pessoas se acomodaram a uma situação tão fria e que são poucas dentre esses 6 bilhões que se comovem ao ver a cena de alguém dormindo em cima de um pedaço de papelão no meio da rua em dia frio, ou em qualquer dia que seja, isso não é certo.
   Mas desses assuntos todos se cansaram, os heróis morreram, e aqueles que seriam capazes de fazer a diferença não estão mais aqui. Mas ainda sim, eu acredito nesse pouquinho de gente que ainda tem um coração e que estão dispostos a fazer mais do que uma vidinha medíocre de rotina os propõe.
   Vai dizer que você não concorda comigo?
   Onde estão aqueles que são capazes de criar uma música de puro coração?
   Onde estão aqueles que fazem a diferença em nossas vidas?
   Onde estão aqueles que estão dispostos a fazer mais por outro alguém?

   Não vá pensando que estou sendo equivocada, até agora não disse que eles não existem. Eles são raros e estão por ai, e são sortudos aqueles que os encontram e conseguem mantê-los juntos a si até o dia em que tudo se esvair.

  E, cara, como eu sou sortuda!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Posso Errar?


Postarei aqui um texto que dedico a todos aqueles que pensam que a vida só é boa quando acertamos.
As vezes, são nos nossos melhores erros que encontramos as mais gostosas aventuras.

Texto de: Leila Ferreira, jornalista, apresentadora de TV e autora do livro "Mulheres – Por que será que elas...", da Editora Globo.

" Há pouco tempo fui obrigada a lavar meus cabelos com o xampu “errado”. Foi num hotel, onde cheguei pouco antes de fazer uma palestra e, depois de ver que tinha deixado meu xampu em casa, descobri que não havia farmácia nem shopping num raio de 10 quilômetros . A única opção era usar o dois-em-um (xampu com efeito condicionador) do kit do hotel. Opção? Maneira de dizer. Meus cabelos, superoleosos, grudam só de ouvir a palavra “condicionador”. Mas fui em frente. Apliquei o produto cautelosamente, enxaguei, fiz a escova de praxe e... surpresa! Os cabelos ficaram soltos e brilhantes — tudo aquilo que os nove vidros de xampu “certo” que deixei em casa costumam prometer, para nem sempre cumprir. Foi aí que me dei conta do quanto a gente se esforça para fazer a coisa certa, comprar o produto certo, usar a roupa cert a, dizer a coisa certa — e a pergunta que não quer calar é: certa pra quem? Ou ainda: certa por que?
O homem certo, por exemplo: existe ficção maior do que essa? Minha amiga se casou com um exemplar da espécie depois de namorá-lo sete anos. Levou um mês para descobrir que estava com o marido errado. Ele foi “certo” até colocar a aliança. O que faz surgir outra pergunta: certo até quando? Porque o certo de hoje pode se transformar no equívoco monumental de amanhã. Ou o contrário: existem homens que chegam com aquele jeito de “nada a ver”, vão ficando e, quando você se assusta, está casada — e feliz — com um deles.
E as roupas? Quantos sábados você já passou num shopping procurando o vestido certo e os sapatos certos para aquele casamento chiquérrimo e, na hora de sair para a festa, você se olha no espelho e tem a sensação de que está tudo errado? As vendedoras juraram que era a escolha perfeita, mas talvez você se sentisse melhor com uma dose menor de perfeição. Eu mesma já fui para várias festas me sentindo fantasiada. Estava com a roupa “certa”, mas o que eu queria mesmo era ter ficado mais parecida comigo mesma, nem que fosse para “errar”.
Outro dia fui dar uma bronca numa amiga que insiste em fumar, apesar dos problemas de saúde, e ela me respondeu: “Eu sei que está errado, mas a gente tem que fazer alguma coisa errada na vida, senão fica tudo muito sem graça. O que eu queria mesmo era trair meu marido, mas isso eu não tenho coragem. Então eu fumo”. Sem entrar no mérito da questão — da traição ou do cigarro —, concordo que viver é, eventualmente, poder escorregar ou sair do tom. O mundo está cheio de regras, que vão desde nosso guarda-roupa, passando por cosméticos e dietas, até o que vamos dizer na entrevista de emprego, o vinho que devemos pedir no restaurante, o desempenho sexual que nos torna parceiros interessantes, o restaurante que está na moda, o celular que dá status, a idade que devemos aparentar. Obedecer, ou acertar, se mpre é fazer um pacto com o óbvio, renunciar ao inesperado.
O filósofo Mario Sergio Cortella conta que muitas pessoas se surpreendem quando constatam que ele não sabe dirigir e tem sempre alguém que pergunta: “Como assim?! Você não dirige?!” Com toda a calma, ele responde: “Não, eu não dirijo. Também não boto ovo, não fabrico rádios — tem um punhado de coisas que eu não faço”. Não temos que fazer tudo que esperam que a gente faça, nem acertar sempre no que fazemos. Como diz Sofia, uma agente de viagens que adora questionar regras: “Não sou obrigada a gostar de comida japonesa, nem a ter manequim 38 e, muito menos, a achar normal uma vida sem carboidratos”. O "certo" pode até ser bom, mas às vezes merecemos aposentar régua e compasso. "

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Paul McCartney, my beatle.

   Tudo bem que temos responsabilidades, tudo bem que temos que realizar uma prova de vestibular no dia que uma das minhas inspirações vem ao meu país. Na verdade, não está nada bem. Mas eu acredito em destino!
   E por causa desse destino, o Paul volta ao Brasil com sua turnê Up and Coming e em pleno Domingo em que não servirei para nada, apenas para ir pra esse show e eu espero que NADA tente me impedir de ver de mais perto um dos caras que marcaram uma geração e inspiraram tantas pessoas, e uma delas sou eu.

É, acho que eu estou só um pouco feliz (AAAAAH CARAMBAAA, TA BRINCAAANDO? EU VO NO SHOW DO PAUL, EU NÃO ACREDITO, AAAAAAAAAAAAHHH AHUAHOAHUOIAHA *-* *-* *-*)


É, hehe. :x

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O Mistério do Nada

, foi então que ela percebeu que a vida é mais do que uma decepção ou um coração partido. É nessas horas que ela lembra de sua essência, e do que é capaz.
   A garota se olha no espelho, se perguntando quem seria aquela que estava em sua frente, e a resposta está ali: Aquela não é ninguém. É mímesis, apenas a cópia de um corpo repleto de essência, sentimento e uma vontade dilacerada de gritar sobre a vida, de cantá-la com seus agudos, tocá-la como se toca uma música erudita e descrevê-la em palavras que poucos conseguiriam entender.
   É ela, é ela e ponto. Chega de perguntas, lógicas e explicações. Fora tão simples e ao mesmo tempo tão difícil de encontrar seu lugar, mas enfim ela consegue enxergar o que quer: nada. Nada! Nada porque cansou de enxergar demais, de raciocinar demais, de perguntar demais e exigir explicações! Sua vida passa a ser um nada.
   Nada. Palavra que significa muitas coisas, que ela não usa com repleta tristeza e sim como repleto mistério ja que no nada, no vácuo de um quadro em branco, pode surgir a mais bela Monalisa.
   Ela quer apenas dedilhar seu violão, cantar a mais bela canção, dançar ao ritmo da música. Ela não quer falar de notícias, nem de marketing, nem de tudo isso. Ela quer falar do nada. Ela quer dizer eu te amo. Ela quer viver.


   Isso. Apenas viver.