sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Meu verão

Nada mais que o silêncio.
Foi o que sobrou em mim depois de duas semanas longe do que me fez tão bem durante dois meses. E agora eu estou sentada diante de um computador tentando colocar em palavras aquilo que sinto no coração, mas é inexplicável e não existem signos o bastante para traduzir.
Algumas pessoas podem pensar que sou exagerada ao dizer tudo isso, mas o que mais posso fazer se não consigo mais segurar para mim tanta saudade?
Saudade esta que se transforma em lágrima, escorre pelos dedos e então as mais sinceras palavras surgem.
É quando me vem a vontade de escrever uma carta tão longa que o faça sentir saudades de mim.
É quando me vem à mente a pergunta: "Será que um dia ele me olhará com outros olhos?"
E ao mesmo tempo, é quando me vem a vontade de mudar, de querer esquecer, de parar de me agonizar noite adentro sempre que a saudade aperta mais forte o coração.
Mas mesmo assim, esquecer não é meu objetivo. Mudar então, muito menos.
O que eu quero mesmo é continuar! Quero sim continuar aqui para o que der e vier, e sei que posso contar com ele se eu precisar de uma ajuda às 4 da manhã. E sei que serão raras essas ocasiões, ja que meu orgulho me impede de ligar quando estou assim tão triste.
E sabe o que mais eu quero? Que ele não pare de me tratar como ele me trata, que ele continue a me ligar às 5:30 quando estou acordando e ele, indo dormir. Quero que ele me ligue a qualquer hora do dia, sempre que quiser, diminuindo minha saudade e meu sufoco.
Será que isso é querer demais?
Bem, se for assim, só quero me sentir bem indo aos lugares que ja fomos juntos sem que isso me sufoque e sem que eu tenha que vê-lo em cada canto.

Só quero poder esquecê-lo enquanto o tenho longe de mim. Porque quando ele chegar, não vou querer mais abrir os olhos, ja que para mim, vai ser bom demais para ser verdade.

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